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VI Curta Senac Pleno fomenta produção audiovisual


VI Curta Senac Pleno fomenta produção audiovisual

“Nós temos muita ficção científica. Nós deveríamos escrever ficção social. Imaginar o mundo que queremos e depois construí-lo”. Esse pensamento do prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus, foi a inspiração para os participantes da VI Edição do Curta Senac Pleno, projeto transversal que aproxima os alunos do Senac da narrativa e linguagem audiovisual, por meio de oficinas com o diretor e roteirista Fábio Jaciuk, que culminam na produção de curtas-metragens. A exibição dos oito curtas produzidos em 2018 aconteceu na tarde da última segunda-feira, 10 de dezembro, e reuniu os participantes, seus amigos e familiares.

A VI Edição do Curta Senac Pleno contou com 24 participantes, oriundos de diversos cursos do Senac, como Técnico em Rádio e TV, Estilista, Corte e Costura, Frentista, dentre outros. Durante as oficinas gratuitas, os alunos vivenciaram os processos de roteirização, operação de câmera, produção, figurino, iluminação, atuação, direção, captação de áudio, ou seja, todas as etapas que envolvem a criação de um curta-metragem. O projeto foi desenvolvido de setembro a dezembro, entre aulas, filmagens e edição.

Os oito curtas produzidos foram Agência de Publicidade, Bem-ti-vi da saudade, Politicamente Incorreto, Lixos da cidade, Nunca é tarde…, Resgata-me, Quem está no comando?, e Para Sempre. Todos os filmes podem ser vistos aqui, juntamente com as sinopses e fichas técnicas. Os alunos do vídeo mais visualizado ganharão troféus no próximo ano.

O diretor do Senac, Paulo do Eirado, acompanhou a projeção dos curtas e falou do orgulho que tem deste projeto e de como os trabalhos têm tido mais qualidade ao longo das edições. “A gente percebe que existe um crescimento qualitativo, na criatividade, a forma como eles estão imaginando a ficção. Então isso é muito construtivo. Eles fizeram pesquisas, devem ter visto outros curtas já realizados aqui, afinal já são mais de 50 filmes produzidos pelos alunos do Senac ao longo dos anos. E isso engrandece cada vez mais a própria instituição no seu papel de capacitar pessoas para o mercado de trabalho. A profissionalização passa por esse tipo de exercício, por ter a arte integrada no currículo, o desafio, a coragem de encarar, de se expor, até em papéis complicados. Mas isso mostra o compromisso do aluno com a aprendizagem, a formação profissional, a vocação, com a escolha que faz”, declarou Eirado.

Carla Souza foi atriz e roteirista no filme Lixos da Cidade, uma história futurista, contada com a arte do cinema mudo, na qual Charlie Chaplin apresenta uma lixeira que flutua. Para ela, o maior desafio foi ajudar a escrever o roteiro do curta. “Foi uma experiência maravilhosa. Adorei o convite. Muitos levantaram a mão e disseram que queriam participar, mas ao longo das oficinas, alguns desistiram. Eu persisti e estou muito realizada com todo o trabalho. Quando aceitei, pensei em ser atriz ou qualquer outra função técnica, menos roteirista. Aí o professor disse: você tem que ser roteirista, você tem perfil. Então eu aceitei e foi o mais desafiador. Eu gosto muito de escrever, mas a parte de atriz foi o que mais mexeu comigo”, disse a participante.

Ícaro Gustavo é aluno de Rádio e TV e foi um dos mais participativos nesta edição do projeto, atuando em três diferentes produções. “Foi uma experiência incrível. Gostei muito de conhecer novas pessoas, que em breve serão grandes artistas, quem sabe. Resolvi participar para ter mais experiência na área artística, que eu gosto muito, e vou levar esse aprendizado para a vida profissional e pessoal, e tentar novos rumos”, avaliou o rapaz.

Rap

Antes da exibição dos curtas, o público acompanhou, e aplaudiu, a apresentação de dois alunos do Programa de Aprendizagem que fizeram um rap sobre a importância do Senac na profissionalização dos jovens. A letra é tão criativa e a batida tão contagiante, que a música vai ganhar um clipe produzido por Fábio Jaciuk e equipe, conforme prometeu o diretor Paulo do Eirado.

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